Importante conquista para os servidores do município
2021-04-13 10:03:52
Foi deferido pelo Ministério da Economia, por meio da Coordenação Geral de Registro, o tão idealizado Registro Sindical do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Piripiri.
"De posse da Certidão de Registro Sindical, nosso sindicato agora é de fato e de direito o legítimo representante da categoria dos Servidores Públicos deste município", afirma o presidente Raulino Silva.
"Agrademos incondicional o apoio da FESPPI, a Presidente Gleidys Castro, a Secretária Rosangela Fontenele, o Diretor Josivaldo Wilton Alves, e o advogado José Amâncio Assunção Neto pela importante contribuição e empenho para tornar a conquista possível. Aos nossos 341 servidores filiados ao SINDSEMPI pela força e compreensão da espera do nosso Registro, que agora não é mais um sonho. É realidade de uma luta árdua, porém conquistada. A união faz a força!", finaliza o presidente.
Dirigentes e função:
RAULINO PEREIRA DA SILVA. PRESIDENTE
BERNARDO ALMEIDA DE CARVALHO. VICE PRESIDENTE
FLAUSIMAR DA SILVA FONTENELE. SECRETÁRIO GERAL
MARIA DE FÁTIMA PEREIRA DA SILVA. TESOUREIRA
FRANCISCA ZÉLIA OLIVEIRA DE ALMEIDA FARIAS. DIRETORA
CARMEN CASTRO DE CASTRO. DIRETORA
ALCIONEIDE DE ARAÚJO DAMASCENO. DIRETORA
ALMIR JOSÉ PEREIRA DA SILVA. SUPLENTE DE DIRETOR
JAQUELINE DE SOUSA. SUPLENTE DE DIRETOR
ROSIANE DA SILVA FREITAS. SUPLENTE DE DIRETOR
JOSÉ VICENTE DUARTE NETO. SUPLENTE DE DIRETOR
ANA LUISA DE LIMA URQUISA. MEMBRO DO CONSELHO FISCAL
IVANILDE MENDES DA SILVA. MEMBRO DO CONSELHO FISCAL
MARIA EDILEUZA SANTOS BARROS. MEMBRO DO CONSELHO FISCAL
Isaque é filho da piripiriense Elisete Santana Lopes
2021-04-12 19:50:37
O escritor Isaque de Moura lança, no fim do mês de abril, o seu mais recente trabalho literário, “Morto, nada me faltará”. O romance, publicado pela Editora Penalux (SP) e escrito entre os anos de 2018 e 2020, aborda diversas questões relacionadas à sexualidade, traumas e conflitos familiares, sendo também o segundo livro do escritor piauiense.
“Morto, nada me faltará’ narra a história de um homem de trinta anos viciado em garotas de programa. Funcionário fantasma em uma repartição pública, ele se envolve em frustradas experiências sexuais e amorosas, sem encontrar em nenhuma delas o menor sinal de interesse ou felicidade. “É um romance controverso, triste, ácido e sufocante”, destaca o autor.
A tensão sexual e o humor corrosivo são marcas recorrentes no universo ficcional de Isaque de Moura, e no romance parecem despontar sem nenhuma moderação. “Se você não gostou do meu primeiro livro (No meio do tiroteio), certamente vai odiar o segundo”, Isaque garante.
As primeiras leituras também revelam alguns dos temas que podem ser encontrados no romance: “O autor escreve muito bem, encadeia com perfeição as ideias, o texto flui entre palavras bem escolhidas, numa linguagem crua, demasiadamente crua e sem disfarces. Não deixa de ser singular o olhar clínico do protagonista, as reflexões brutais, o próprio fluxo das experiências noturnas. Há passagens que me deixaram completamente estarrecida. O ‘politicamente correto’ passa longe da narrativa. É um livro sujo, cruel, até intragável em certos momentos. Um enigma cheio de contradições...”, destaca uma das leitoras.
“O estilo é bastante maduro. A narrativa evolui bem, as personagens são fortes e marcantes, há uma ironia interessante nas entrelinhas. Para o meu gosto pessoal, a leitura é um pouco desagradável. O protagonista é um sujeito agressivo, misógino, e para ser sincera esse universo que não me interessa muito. Mas isso é bem pessoal. Tenho certeza que outros leitores gostarão do livro, que mostra muita autenticidade”, comenta outra leitora.
O romance conta ainda com pinturas e colagens da artista plástica letã Julia Soboleva, mestra em ilustração pela Manchester School of Art e atualmente radicada no Reino Unido (UK). As pinturas de Soboleva consubstanciam a atmosfera sombria do romance, as conotações sinistras, o erotismo violento e o humor absurdo. A artista assina a capa e outras duas ilustrações presentes no livro.
O romance está em pré-venda e pode ser adquirido no site da Editora Penalux. Na entrevista a seguir, Isaque comenta mais detalhes sobre o processo de escritura do livro.
Entrevista – Isaque de Moura
Você exerce outras atividades além da escrita?
Uma porção delas, porque também preciso sobreviver. Mas nada fora da licitude. Trabalho como servidor público, e não tenho queixas quanto ao cargo que ocupo. No passado, em contraste, sofri o diabo na função de bancário. Não por menos: quando você ocupa um posto de atendimento massivo, precisa aos poucos forjar uma personalidade simulada. Isso eu era incapaz de fazer. Há os painéis apitando, os quebrantos da fila de espera, quinze minutos de almoço – tr aumas irreconciliáveis. Meus chefes certamente viam em mim um desequilibrado, e não lhes tiro a razão: nessa época, que me lembre, cheguei a trabalhar de pijama. Mas essa é outra história.
Como você definiria seu processo de criação literária?
É um trabalho de muito esforço e pouco talento. Nada menos que uma obsessão. Sacrifico um montão de horas apagando ou reescrevendo as mesmas coisas. Também não me considero um escritor criativo. Estrutura e imaginação são dois grandes desafios. Há, contudo, uma qualidade que gosto de ressaltar: não me levo a sério. Estou longe de qualquer pretensão intelectual, de maneira que aprendi a me divertir com as críticas. Tenho perfeita consciência de ser um desgraçado.
Pode nos contar um pouco sobre o conteúdo do novo livro?
O livro narra a história de um homem de trinta anos, afundado em dívidas e viciado em garotas de programa. Funcionário fantasma em uma repartição pública, ele se envolve em diversas situações ridículas, mantendo amizades igualmente ridículas. Seu universo particular não vai muito além de relações vazias, sexo pago e experiências com drogas. Está doente, esgotado.
Segue nutrido por todas as ideias ao avesso. Em termos de estrutura, optei por desenvolver o enredo em forma de anti-trama, tentando plasmar na escrita essa atmosfera noturna, sombria, razão pela qual também decidi não nomeá-lo. De que outro modo posso dizer? É um cara desagradável, sem maiores motivações e desprovido de qualquer senso de caráter, como muitos que vemos por aí. Reconhecer que esse sujeito pode ser seu pai, seu marido ou seu amigo é o que deve assustar muita gente.
Então é um livro para se repensar a masculinidade?
Não é o tipo de leitura que me agrada, mas não deixa de ser uma leitura possível.
Alguma outra sugestão?
Sou um escritor de estilo, não de enredo. A mim não me interessam os desdobramentos sociológicos, as questões de gênero ou implicações dessa natureza. Penso a minha literatura como um sistema de formas estéticas que se apoia no absurdo e na experiência da narração. Mais do que desenvolver uma história, quero descobrir a melhor forma de contá-la. Meu desejo é compreender até que o ponto o leitor pode se deixar levar sem a necessidade de reviravoltas espantosas ou efeitos de suspense, motivado apenas pelo fluxo do discurso. Mesmo que um discurso controverso, obsceno, doentio.
Qual foi a inspiração para o romance? Alguma experiência pessoal?
Escrevi-o inspirado em um filme do diretor franco-argentino Gaspar Noé. Tudo porque eu precisava assimilar os limites da construção de um protagonista perverso, dolorosamente desumano e sem saída. Em certo sentido, é uma fronteira perigosa, sabe? Não apenas pelo risco de ser mal interpretado, mas pela exaustão em si. Acredite, o custo emocional é extraordinário.
Não foram poucas as vezes em que estive a ponto de largar o romance pela metade, convencido de que não valia a pena o desgaste. Quando mergulhava muito fundo, tinha de voltar à superfície, em busca de um respiro, o menor que fosse. Recebi mensagens de pessoas que leram a versão preliminar do livro e que me desencorajaram a seguir adiante. “Seu narrador é misógino, homofóbico e racista”, elas me diziam, como se eu mesmo não estivesse a par disto.
Queriam me dissuadir a abandonar o romance. Foram cagaços dos grandes, e não encontrei outra reação senão rir, tamanha a obstinação da censura patrulheira. Eram pessoas que estavam mais preocupadas em apontar o dedo, desprezando o fato de que todo livro envolve intenção, forma e planejamento. Talvez me tomassem por pateta, é bem possível. No mais, hoje compreendo que essa foi uma etapa necessária ao meu projeto literário. Ao menos tenho a impressão de que jamais voltarei a escrever nada parecido. Desejo retornar à atmosfera dos meus primeiros contos: escrever histórias leves, com mais humor e menos brutalidade. Verdade ou não, o tempo vai dizer.
A cultura do cancelamento não lhe assusta?
De forma alguma. Não escrevo para ser amado ou odiado. Escrevo para ser lido.
Que autores você tem o hábito de ler?
Meus gostos pessoais são bem variáveis. À exceção de ficção científica e fantasia – gêneros que não sinto nenhuma conexão emocional – não me sirvo de maiores discriminações. Mas há um conjunto de autores que me fascina: Henry Miller, Graciliano Ramos, Michel Houllebecq, John Fante, Sylvia Plath, Pedro Juan Gutiérrez, Maura Lopes Cançado, José Lins do Rego e por aí vai. Sem mencionar a literatura russa.
Você acha que o hábito da leitura torna uma pessoa melhor?
Não. Mas certamente não a torna pior.
Como você vê a atual geração de escritores piauienses?
Não vejo. Há um estranho abismo entre os livros publicados por autores piauienses e os livros que efetivamente circulam na cidade. De modo que pouca coisa me chega às mãos – e o que me chega, em geral, é bastante desanimador. Difícil ultrapassar mais que cinco linhas. São livros preguiçosos, deformados, rabiscados às pressas. Autores que escrevem sem borracha. Não conhecem a angústia de esgotar uma resma nem lhes interessa conhecer. Não aprenderam a odiar o próprio texto nem poderiam. Estão mais interessados em publicidade do que em literatura. Enfim, quase nada se aproveita. É claro que também há escritores maravilhosos: escondidos, esquecidos ou a sete palmos do chão. Excelentes, mas sem nenhuma visibilidade. São poucos, mas estão por aí. É preciso sair catando.
Já participou de algum prêmio, concurso literário ou algo do gênero?
Não, não participei e nem acho que teria chances, considerando o teor dos meus livros. Além disso, não sou o que se pode chamar de um sujeito competitivo. Colocar o ponto final em uma história é prêmio suficiente para mim. Por outro lado, soa irônico associar literatura a premiações de qualquer espécie. Se a pessoa se mete a escrever ficção, precisa entender que já perdeu o jogo há tempos. A derrota é inerente ao escritor.
Para concluir, quais são os seus futuros projetos literários?
Projetos? Impossível mencionar projetos em um ano como 2021, com dezenas de óbitos todos os dias. A cada nova morte, tenho a sensação de que a minha será a próxima. Seja como for, meu romance está aí para ser lido, ignorado ou depreciado. O que tenho a oferecer é apenas o presente. Bem ou mal, isso é tudo.
Link do livro: AQUI -https://www.editorapenalux.com.br/catalogo-titulo/morto-nada-me-faltara
MORTO, NADA ME FALTARÁ
Preço: R$ 45
Autor: Isaque de Moura
Editora: Penalux
Páginas: 216 páginas
2021-04-12 19:22:54
Revestidos com uma ou duas faces, em tons neutros ou coloridos, com diversos padrões e texturas, os MDF oferecem sofisticação e beleza aos projetos residenciais e comerciais. Esse tipo de material também tem sido muito usado na decoração por possibilitar uma versatilidade enorme. Podendo ser aplicado como revestimentos, divisórias de ambientes ou móveis planejados. Os painéis decorativos em salas e quartos são os preferidos de arquitetos e de todos aqueles que gostam de uma decoração mais trabalhada.
Mas você sabe como esse material é produzido e o que ele pode agregar em valor ao seu ambiente? Quando falamos em valor ao adquirir algum produto ou serviço, estamos falando no que vem junto com aquela peça. A sustentabilidade é um dos valores que está cada vez mais presente na vida das pessoas norteando suas decisões de consumo. E quando se fala em decoração, não poderia ser diferente.
A Floraplac é uma marca de MDF que alia sustentabilidade ambiental e tecnologia para oferecer um produto diferenciado para os seus clientes. Por isso, planta as próprias florestas de eucalipto para a produção das peças que seguem diversos critérios que atentam o material como sustentável. Além da sustentabilidade ambiental, a empresa também preza pelo envolvimento da comunidade com o acolhimento de projetos sociais, imprimindo também o valor da responsabilidade social.
A empresa entende que a sustentabilidade é uma peça-chave para a produção industrial no século XXI. O diretor comercial da Floraplac, Argeu Duarte, explica quais ações da empresa em relação à sustentabilidade na fabricação de seus produtos. “A nossa matéria-prima é originária de áreas reflorestadas que totalizam mais de 30 mil hectares, o que também tem o objetivo de contribuir para eliminar o nível de desmatamento na região amazônica”, afirma.
“São mais de 30 milhões de árvores plantadas e um programa de plantio de mais de 3 milhões de árvores por ano que garantem a preservação do meio ambiente e a matéria prima de qualidade”, acrescenta o executivo.
Além do uso de madeiras de reflorestamento para a produção do MDF, a Floraplac é destaque com geração de energia de resíduos instalada na empresa, o que concedeu o primeiro lugar no Estado do Pará pela participação nacional do "Prêmio Econômico de Energia”.
O MDF Floraplac alia toda essa consciência ambiental à beleza de designs exclusivos e está presente no mercado piauiense.