2020-08-26 15:10:16
No último dia 20 de agosto completou 7 dias de falecimento do empresário Francisco Arnaldo Lopes da Silva, de 53 anos, vítima da Covid-19. O pedrossegundense Francisco residia na região da paróquia São José Operário. A cunhada de Arnaldo, Fazinha Medeiros, fez um desabafo após o padre afirmar que não iria realizar a celebração que marca o 7º dia de falecimento. O padre justificou que ele Arnaldo era maçom. Em vídeo, Fazinha explica que Arnaldo chegou a ser retirado da fila da comunhão, pelo mesmo motivo alegado pelo religioso.
Fazinha contou ainda que procurou a outra paróquia de Pedro II, Paróquia Nossa Senhora da Conceição, onde o padre acolheu o pedido da família para realização da missa de sétimo dia.
Nota oficial divulgada pela Paróquia:
"O assunto aqui se torna complicado por não ser tão corriqueiro, por isso é notável uma visível ignorância doutrinária por parte de muitos. Começo dizendo que toda casa, sociedade, até mesmo a Maçonaria tem seus regimentos.
Aqueles que, por exemplo, não obedecer aos decretos a respeito do uso de máscara e distanciamento social, como também causar aglomerações podem sofrer punições, pois há decretos municipais. Dou este exemplo pra começar a enfatizar que o católico de verdade também se submete a prescrições, decretos, pois nós cremos e entendemos que nossa Igreja é o canal de Deus para com o homem na terra e que este fundamento foi comprado a Sangue no Calvário. Quem não crer nisso, tudo bem! Neste caso você pode ser tudo, menos católico.
Filhos legítimos da Igreja são obedientes já que sua Igreja foi confiada aos Apóstolos e a verdade é transmitida durante 2 mil anos ininterruptamente até os dias de hoje. Que dirá esta casa, esse sustentáculo da verdade se não houver um regimento? Se não houvesse, já teria se tornado uma organização anárquica.
Sim! É isso mesmo. Desde o papa atual até o leigo, como todos os outros papas anteriores devem seguir a risca o que a Igreja ensina desde a era apostólica. O sumo pontífice, o papa, deve obedecer às próprias regras que a Igreja impõe e já impôs, é por isso que os católicos de verdade devem ser obedientes ao MAGISTÉRIO ORDINÁRIO E EXTRAORDINÁRIO DA IGREJA, que está contido no Código de Direito Canônico, que é justamente nossa legislação, ou seja, a Igreja Católica Apostólica Romana não é a “casa da mãe Joana” por assim dizer. Ela tem regras que seus filhos devem seguir. Quem não quiser ser obediente, continuará sendo um filho desobediente e mesmo Deus oferecendo os sacramentos (sacramento da penitência especificamente) ministrados por nossos sacerdotes, muitos permanecem e permanecerão nesta teimosia sempre. E no dia da morte? Será se Deus perdoará aquele que morrer com um pecado mortal? Tanto nas Escrituras como na Tradição, Ele diz categoricamente que não. Deus é amor? Mas é justo também e esta é a balança da Verdade, um Ato Puro que não tem Potência para a injustiça e o desamor. E todos sabemos que para haver justiça deve haver uma lei, que no caso de Deus é uma lei infalível. Lei esta que não são invisíveis ou a gosto do freguês como um “self service”, nem muito menos está guardado num simples cartório. Ela decreta tudo, desde Moisés (10 mandamentos) até a Nova Aliança, e confia tudo isso à Mãe Igreja, comprada com o Sacrifício da Cruz, sacrifício estes que é renovado todos os dias na Santa Missa, do nascente ao poente.
Um padre quando é ordenado, ele faz uma promessa ao Bispo de submissão objetiva aos cânones da Santa Sé, prometendo cumpri-las, estando sob pena de excomunhão caso não as cumpra. Existem casos de padres desobedientes? Sim, aos borbotões e devemos denunciá-los, eu mesmo, Weslen Viana Sousa, já fiz isso. Mas também tenho coerência de aplaudir quando vejo algum que bravamente segue, sem pestanejar, a Sã Doutrina deixada por Cristo e confiada aos apóstolos e seus sucessores.
Então, antes de fazer qualquer julgamento ou achismo a respeito de qualquer atitude feita por um membro do clero, o correto é ir buscar resposta no CDC (Código de Direito Canônico), Catecismo, documentos dogmáticos, pois estes sim contém o que um padre deve fazer ou não, principalmente onde há questões de divergências sociais. De antemão já anuncio para quem não sabe, que há muito tempo, em Concílios infalíveis (dogmáticos), a Igreja Católica Apostólica Romana condena veementemente a Maçonaria. Se condenasse somente a instituição em si, mas não, coloca como anátema (excomunhão) qualquer um que se filie a uma loja maçônica como mostrarei abaixo em decretos papais. A questão é bem simples, aquele que faz a escolha de ser maçom, sem dúvidas, sabe o que a Igreja diz sobre e sabe que é impossível ser católico e maçom ao mesmo tempo, assim como é impossível ser Testemunha de Jeová e Protestante ao mesmo tempo, que é impossível ser Espírita e se dizer cristão. Tudo isso se dá pelo fato de seus princípios não serem os mesmos, ou seja, o tal “Arquiteto do Universo” da seita maçônica não é o mesmo Deus, 1ª pessoa da Santíssima Trindade que ensina a Santa Igreja Católica.
Vários santos e doutores da Igreja já diziam que o “deus” da Maçonaria é um pedreiro preguiçoso que fez o universo e ainda hoje está descansando, não querendo mais cuidar da sua obra. O “deus” da Maçonaria é um “deus” gnóstico, onde sua divindade está presa, implicitamente não aceitando que Cristo é o próprio Deus encarnado que veio ao mundo se oferecer em sacrifício. Então, um maçom sabendo disso, ou se converte de verdade à Igreja ou continua sendo maçom. Aceitando ser maçom até a morte, por que recorrer depois da morte ao culto de exéquias, se pela doutrina católica o padre (obediente é claro), deve até recusar lhe dar a comunhão em vida? Podemos pensar, nossa que Igreja tirana! O correto é pensar que se deve ter ordem ao sagrado e obediência ao magistério, caso não concorde e quiser ser um católico desobediente, cada um é livre, porém seremos gratificados pela obediência ou punidos pelo inverso.
Caso alguém ache que o Weslen está dando sua mera opinião, já lhes digo que minha opinião de nada vale e que eu sou apenas um papagaio que repete o que a Igreja ensina. Com isso abaixo coloco o link do site da Santa Sé, do Vaticano que expressa com texto de papas e Concílios (inclusive o de Trento), qual a obediência que os sacerdotes ordenados e com jurisdição devem seguir a respeito da Maçonaria no mundo inteiro.
http://www.vatican.va/…/hf_l-xiii_enc_18840420_humanum-genu…
Quem realmente se interessou para saber e leu sobre o posicionamento da Igreja a respeito da seita maçônica, esta Encíclica do link que vos passei é só uma ponta do iceberg. Nós que temos que nos adaptar à doutrina social da Igreja e não o contrário. Caso haja aquele que insiste em ser cristão e maçom, funde sua própria "igreja", há tantas por aí em cada esquina, afinal o estado é laico(sic!) – Igreja Maçônica Universal – Sabão, Sopa, Salvação seria uma boa ideia. Quem leu o documento viu que a Igreja de Cristo chama esta organização várias vezes de seita maçônica e eu que sou um papagaio obediente repito sempre. Lembrando que um papagaio obediente e treinado, repete com maestria as palavras de seu dono.
Sendo a Encíclica do papa Leão XIII, fica bem interessante um papagaio "imitando" um Leão.
Há muito do que se falar sobre a Maçonaria e seus adeptos, eu passaria horas digitando, mas coloco algumas menções do “Código de Direito Canônico de 27 de Maio de 1917”:
* Cân. 684: “Os fiéis fugirão das associações secretas, condenadas, sediciosas, suspeitas ou que procuram subtrair-se à legítima vigilância da Igreja” .
* Cân. 2333: “Os que dão seu próprio nome à seita maçônica ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra os legítimos poderes civis, incorrem ipso facto na excomunhão simpliciter reservata à Sé Apostólica” .
* Cân. 2336: “Os clérigos que cometeram o delito de que tratamos cânones 2334 e 2335 devem ser punidos, não somente com as penas estabelecidas nos cânones citados, mas também com a suspensão ou privação do mesmo benefício, ofício, dignidade, pensão ou encargo que possam ter na Igreja; os religiosos, pois com a privação do ofício e da voz ativa e passiva e com outras penas de acordo com suas constituições. Os clérigos e os religiosos que dão o nome à seita maçônica ou a outras associações semelhantes devem, além disso, ser denunciados à Sagrada Congregação do Santo Ofício” .
* Cân. 1399, nº 8 – são ipso facto proibidos: “Os livros que, tratando das seitas maçônicas ou de outras associações análogas, pretendem provar que, longe de serem perniciosas, elas são úteis à Igreja e à sociedade civil”.
Dos Cânones: 693; 1065; § 1 e § 2, 1240; 1241 resultam claramente que:
* Todo aquele que se inicia na Maçonaria, incorre, só por este fato, na pena de excomunhão (cân. 2335) .
* Por ter incorrido na excomunhão, todo maçom: a) deve ser afastado dos sacramentos (confirmação, confissão, comunhão, unção dos enfermos), ainda que os peça de boa fé (cân. 2138, § 1); b) perde o direito de assistir aos ofícios divinos, como sejam: A Santa Missa, a recitação pública do Ofício Divino, procissões litúrgicas, cerimônias da bênção dos ramos etc. (cf. cân. 2259, § 1; 2256, n. 1); c) é excluído dos atos eclesiásticos legítimos (cân. 2263), pelo que não pode ser padrinho de batismo (cân. 765, n. 2) nem de crisma (cân. 795, n. 1); d) não tem parte nas indulgências, sufrágios e orações públicas da Igreja (cân. 2262, § 1).
* O maçom não pode ser admitido validamente nas associações ou irmandades religiosas (cân. 693).
* Os fiéis devem ser vivamente desaconselhados de contrair matrimônio com maçons (cân. 1065, § 2).
* Só após prévia consulta do bispo e garantida a educação católica dos filhos, pode o pároco assistir ao casamento com um maçom (cân. 1065, § 2).
* Por ter incorrido na excomunhão, todo maçom: a) deve ser afastado dos sacramentos (confirmação, confissão, comunhão, unção dos enfermos), ainda que os peça de boa fé (cân. 2138, § 1); b) perde o direito de assistir aos ofícios divinos, como sejam: A Santa Missa, a recitação pública do Ofício Divino, procissões litúrgicas, cerimônias da bênção dos ramos etc. (cf. cân. 2259, § 1; 2256, n. 1); c) é excluído dos atos eclesiásticos legítimos (cân. 2263), pelo que não pode ser padrinho de batismo (cân. 765, n. 2) nem de crisma (cân. 795, n. 1); d) não tem parte nas indulgências, sufrágios e orações públicas da Igreja (cân. 2262, § 1).
* O maçom falecido, sem sinal de arrependimento, deve ser privado da sepultura eclesiástica (cân. 1240).
* Deve-se negar aos maçons qualquer missa exequial, assim como quaisquer ofícios fúnebres públicos (cân. 1241)
Bento XVI, quando ainda era o Cardeal Joseph Ratzinger e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Tribunal Eclesiástico) enfatizou sobre católicos que viessem a ingressar na Maçonaria:
“Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.”
Estes últimos cânones, decretam magistralmente, sem espaços para segundas interpretações, que um maçom está privado dos sacramentos e até mesmo de ser padrinho de batismo, não deve ter acesso às indulgências propostas como também ao principal culto que é a Santa Missa, ficando assim vulnerável a um PADRE OBEDIENTE a não lhe entregar a comunhão, que é o próprio Jesus (e não uma bolacha), por justamente estar em excomunhão. Ao morrer sem sinal de arrependimento de sua identidade maçônica, o padre local deverá privar o falecido das Exéquias ou Missa de 7° dia.
Rezemos sempre pela conversão dos maçons à Única Esposa de Cristo. Rezemos também por mais sacerdotes que defendam com bravura a Sã Doutrina, (assim como um LEÃO), e que obedeçam como um papagaio ao Magistério Extraordinário da Igreja Católica Apostólica Romana.
No Coração de Jesus e de Maria, sempre!
W. Viana"
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