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Contrata-se vendedora na Loja SEMPRE BELLA

Localizada na Av. 4 de Julho, 384 - C, ao lado da A Credinorte Moveis

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A Loja SEMPRE BELLA está contratando vendedora, com ou sem experiência. O currículo (com foto) devem ser deixados na própria loja.

Loja SEMPRE BELLA - Localizada na Av. 4 de Julho, 384 - C, ao lado da A Credinorte Moveis.

Japonês da Federal é preso em Curitiba

Newton Ishii ficou conhecido por conduzir presos da Operação Lava Jato. Ele foi preso na tarde de terça-feira (7), de acordo com a Polícia Federal

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O policial federal Newton Ishii, chamado de Japonês da Federal e que ficou conhecido durante a Operação Lava Jato, foi preso na terça-feira (7) em Curitiba. O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Ele está detido na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense. De acordo com o advogado do agente, Oswaldo de Mello Junior, Ishii foi condenado a quatro anos e dois meses, em 2003, em virtude da Operação Sucuri, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando no país.
As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso tramita sob segredo de Justiça.

Ainda segundo o advogado, a pena será cumprida em regime semiaberto.
Nome citado na Lava Jato
O nome de Newton Ishii foi citado em meio à Operção Lava Jato na gravação que levou à prisão o senador Delcídio Amaral, em Brasília.

No áudio, o senador fazia tratativas com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo, buscando um plano de fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da PF em Curitiba.

O agente é citado durante a conversa quando o grupo discute quem estaria vazando informações para revistas. Delcídio chega a chamar um policial que seria ele de "japonês bonzinho", sendo tratado como o responsável pela carceragem da PF em Curitiba, para onde são levados os presos da Lava Jato.

A Polícia Federal disse, na ocasião, que iria apurar se o nome citado na conversa era o do agente.

G1

Alunos de Fisioterapia da Chrisfapi realizam palestra para Cuidadores e Agentes Comunitários

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Os acadêmicos do V período de Fisioterapia realizaram na última quarta-feira uma palestra sobre orientação e cuidados com a pessoa idosa na UBSF 17 (Fonte dos matos) para os cuidadores e Agentes Comunitários de Saúde do PSF 17. A atividade refere-se à prática da disciplina Fisioterapia Comunitária, sob a orientação da Profª. Daiany Monteiro.

Na ocasião, os discentes falaram sobre patologias prevalentes nos idosos e os cuidados que se deve ter para prevenção das intercorrências.

Durante a ação os alunos distribuíram cartilhas elaboradas por eles, assim como divulgaram informações sobre esses cuidados, fazendo demonstrações sobre mudanças de decúbito para prevenção de lesões por pressão e maneira correta para transferir os idosos da cama para cadeira e vice-versa.

Os cuidadores tiveram participação nessas manobras para melhor aprendizado. Ao final, os alunos realizaram um alongamento e deram orientações para que os cuidadores realizem também seu autocuidado, sendo as informações colhidas com muita atenção pelos presentes.

Alunos de Enfermagem da Chrisfapi visitam Hospital Areolino de Abreu em Teresina

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Os alunos do curso de Enfermagem da Chrisfapi visitaram na última sexta-feira, 03/06, o Hospital Areolino de Abreu - HAA em Teresina, sendo a mesma uma atividade de extensão da disciplina Saúde Mental.
Durante a atividade os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a dinâmica de atendimento do Hospital psiquiátrico do Piauí, bem como os diversos serviços prestados pelo HAA.

A visita foi supervisionada pela Profª. Carla Nayara dos Santos Souza Veras. Segundo a docente, a atividade foi importante, pois o HAA é um hospital de referência no estado, ofertando todos os tipos de assistência psiquiátrica hospitalar.

Fonte: Núcleo de Comunicação da Faculdade Chrisfapi

Festa Junina do Colégio Frei Francisco acontece nesta sexta

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A decoração mais bela, as danças mais animadas e o público mais bonito sempre foram destaques das festas juninas do Colégio Frei Francisco. E neste ano não vai ser diferente: Quadrilha, Boi bumbá, Dança Mexicana, Balainha, Cavalo Piancó, Peneira e O Rei do Congo tornarão essa noite inesquecível para os que apreciam uma boa Festa na Roça. Prestigie!

Colégio Frei Francisco – Beleza e organização em todos os eventos.

Colégio Frei Francisco parabeniza a professora Gisele Nunes

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Nesta quarta-feira, 08, quem está aniversariando e merece os sinceros parabéns é a professora de Educação Infantil, Gisele Nunes. Esta, que é uma profissional assídua, calma, carismática e bastante criativa. Toda equipe CFF deseja saúde, sabedoria e sucesso todos os dias!

Colégio frei Francisco – Mais que uma escola, um lugar pra ser FELIZ!

Conheça 9 crimes que resultam em pena de morte no Irã e na Arábia Saudita

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Irã e Arábia Saudita romperam relações depois de o país árabe executar o clérigo xiita dissidente Nimr al-Nimr, opositor ao regime monárquico saudita e simpático ao país persa, principal rival xiita do reino saudita. Acusado de terrorismo, Al-Nimr foi decapitado, despertando críticas não só de Teerã, mas de toda a comunidade internacional.

Homicídio

Arábia Saudita: Inclui a maior parte dos casos em que a vítima morre, sem especificar se é um homicídio doloso (com intenção de matar) ou um latrocínio (roubo seguido de morte)."Estas são figuras jurídicas do sistema romano-germânico [o nosso] ou anglo-saxão [EUA e Inglaterra]", explica o professor da Universidade Mackenzie Flávio Bastos. "A sharia não identifica figuras penais", completa o especialista.

Irã: A pena capital é prevista para qualquer assassinato premeditado, exceto nos casos em que a vítima é um estuprador, uma mulher adúltera ou se o autor do crime é o pai da vítima.

Brasil: Para o homicídio simples, a pena é de 6 a 20 anos de prisão. No qualificado, a punição pode ser de 12 a 30 anos de prisão. No culposo, pena de 1 a 3 anos de prisão.

Sexo entre homossexuais

Arábia Saudita: De acordo com as circunstâncias, relações sexuais entre homossexuais podem ser punidas com chibatadas ou com a morte. No caso de lesbianismo, é classificado como uma ofensa pecaminosa; a prática entre homens é vista como uma relação sexual ilícita.

Irã: O sexo entre homens é punido com a morte se um dos envolvidos for casado ou tiver forçado o ato. Entre mulheres, a pena de morte só é aplicada se a acusada for condenada e receber chibatadas em três ocasiões pelo mesmo crime.

Brasil: Não é crime. Aliás, o casamento homossexual é liberado.

Terrorismo

Arábia Saudita: Considerado crime passível de punição com a morte com justificativa no trecho do Alcorão que cita a "corrupção na Terra", ainda que a expressão não fique clara e dependa da interpretação. O professor Flávio Bastos lembra que o país adota a versão mais rígida da sharia, a da escola Hanbali. Foi com base nesta interpretação que o clérigo Nimr al-Nimr foi executado.

Irã: Qualquer pessoa que comete um crime contra a segurança interna ou externa pratica "corrupção na Terra" e pode ser condenada à morte.

Brasil: O professor Flávio Bastos explica que o projeto de lei antiterrorismo foi aprovado no ano passado na Câmara dos Deputados e ainda passará pelo Senado. A proposta é que seja classificado como crime hediondo, cuja pena pode chegar a 30 anos de prisão, em casos com vítimas, cumprida totalmente em regime fechado.

Estupro

Arábia Saudita: Pode ser punido com a morte, mas depende da avaliação do juiz. Na maior parte das vezes, a punição é um número específico de chibatadas (inclusive para a vítima). Dentre os casos em que a pena de morte foi definida estão os que contêm agravantes, como o de um estuprador em série ou que tenha roubado ou raptado suas vítimas.

Irã: Considera crime capital a prática sexual com o uso da força ou contra a vontade da vítima.

Brasil: Prisão de 6 a 10 anos; se a vítima morrer, a pena prevista é de 12 a 30 anos de cadeia.

Adultério

Arábia Saudita: Demanda apresentação de provas e testemunhas, mas pessoas casadas podem receber a pena de morte, já que seria uma relação sexual ilícita.

Irã: Traição de pessoas casadas é punida com a morte; relações sexuais de pessoas solteiras também recebem a pena de morte em casos de reincidência.

Brasil: deixou de ser considerado crime em 2005, quando foi revogado o artigo 240 do código penal.

Roubo

Arábia Saudita: É punido com a morte se for avaliado como uma ação que supera "os limites prescritos por Deus". Para algumas escolas da sharia, o crime só resulta em pena capital quando o roubo envolve morte.

Irã: Roubo com arma, de acordo com os atenuantes, pode ser um crime punido com a morte se gera uma atmosfera de insegurança pública.

Brasil: Prisão de 4 a 10 anos e multa (se envolve arma de fogo, por exemplo, a pena pode ser aumentada). Se resulta em morte (caso do latrocínio), a pena de reclusão passa a ser de 20 a 30 anos.

Tráfico de drogas

Arábia Saudita: A morte é aplicável para o primeiro delito de tráfico de drogas, seja por receber drogas de um traficante, importar, exportar, produzir, ou para o reincidente que for pego vendendo, dando, distribuindo ou transportando substâncias.

Irã: Contrabando ou tráfico de mais de 5 quilos de drogas recebe pena de morte, e o armazenamento de drogas é tratado como tráfico. O tráfico de heroína, morfina, cocaína ou derivados é julgado de forma ainda mais grave, em comparação ao de outras substâncias.

Brasil: Segundo o professor Flávio Bastos, o crime é punido em várias condutas por lei específica. "São várias as penalidades, podendo chegar a até 20 anos de reclusão, sem contar as causas de aumento de penas, como transnacionalidade do tráfico e valer-se da função pública para prática o crime", explica. A lei do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas define medidas para prevenção do uso e a reinserção social de usuários e dependentes.

Espionagem

Arábia Saudita: A pena de morte é considerada se o caso for avaliado como uma ameaça à ordem pública.

Irã: Civis podem ser executados seguindo um ato sobre ações contra as Forças Armadas do país.

Brasil: Pena de morte é prevista apenas pelo Código Penal Militar (artigo 366, conexo com os artigos 144, parágrafos 1. e 2., mais o artigo 146) no grau máximo; no grau mínimo, a pena é de 20 anos de reclusão.

Apostasia

Arábia Saudita: Renegar a religião (neste caso o islã) é passível de pena de morte. A tradição define que é dado um período para o apóstata retomar o islamismo. Se a pessoa persiste em sua opinião, será executada.

Irã: Apostasia, bruxaria e heresia não são mencionadas explicitamente no código penal iraniano, mas são previstas pela sharia, adotada por tribunais regionais.

Adolescente queimada por companheiro passará por cirurgia plástica no HUT

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A adolescente queimada viva na cidade de Caracol, interior do Piauí, será submetida a cirurgia plástica para corrigir as áreas mais atingidas pelas queimaduras. O diretor-geral do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) disse que a paciente corre risco de morte. Ela teve 48% do corpo queimado após o companheiro- que já foi preso- jogar gasolina e atear fogo. O caso ocorreu após uma discussão do casal.

"Estamos avaliando a evolução do tratamento. As partes do corpo que não se reconstituírem serão necessárias cirurgias plásticas. Será retirada a pele que não foi afetada, para fazer o enxerto. Ela está em uma unidade especializada para queimados, mas ainda corre risco de morte, pois há o risco de infecções, desidratação grave ou outra complicação", disse Albuquerque.

A jovem- que tem 15 anos de idade- teve queimaduras no tórax, abdômen, braços e pernas. A vítima está consciente, consegue falar e está se alimentando. Para minimizar as sequelas, a adolescente está sendo acompanhada por psicólogos.

O médico orienta como proceder em situações que envolvam vítimas de queimaduras.

"Nunca coloque pasta de dente, borra de café, manteiga ou qualquer coisa. Isso piora o quadro de saúde da vítima, intensifica a queimadura e traz infecções. A orientação em casos como esses é apenas fazer uma compressa fria e procurar um serviço médico", finaliza Gilberto Albuquerque.

Cidade Verde

Votação sobre cassação de Cunha é adiada

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O deputado Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu nesta terça-feira (7) “mais tempo” para fazer as considerações finais de seu voto pela cassação do peemedebista e conseguiu adiar para esta quarta-feira (8) a decisão do Conselho de Ética sobre o caso.

O peemedebista é acusado, no processo por quebra de decoro parlamentar, de manter contas secretas no exterior e de ter mentido sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado. Ele nega e afirma ser o beneficiário de fundos geridos por trustes (entidades jurídicas formadas para administrar bens e recursos).

O relatório de Marcos Rogério dizia que trustes e offshores foram usados pelo presidente afastado da Câmara para “ocultar" patrimônio mantido fora do país e para receber propina de contratos da Petrobras. No parecer, o deputado diz que Cunha constituiu trustes no exterior para viabilizar a "prática de crimes".

Durante a sessão desta terça, o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA) apresentou uma proposta de voto alternativo ao parecer de Marcos Rogério. Bacelar sugeriu que Eduardo Cunha seja punido com a suspensão do mandato por três meses.

Na prática, a proposta de Bacelar não tem qualquer eficácia em termos de sanção, já que Cunha está suspenso por tempo indeterminado do mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal.

O voto alternativo só será considerado se o relatório de Marcos Rogério for rejeitado e se o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), indicar Bacelar para ser o relator do “voto vencedor”.

A discussão sobre o parecer de Rogério teve início às 9h37 e mais de 20 deputados discursaram. Após as falas dos parlamentares, o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (DEM-BA) deu a palavra a Marcos Rogério, para que fizesse as considerações finais.

Rogério, então, argumentou que, diante da “extensão” do voto em separado de Bacelar, precisaria de mais um dia para apresentar as últimas considerações. “Em se tratando de um voto da extensão do voto do deputado Bacelar eu não poderia fazer uma análise açodada. E eu me comprometeria a entregar minha complementação de voto nesta quarta-feira”, afirmou o relator.

O presidente do Conselho de Ética acolheu o pedido de imediato e encerrou a sessão. O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), aliado de Cunha, chegou a protestar. “Nós não concordamos”, disse. Mas José Carlos Araújo ignorou e remarcou para esta quarta a votação do processo de Cunha.

Após a sessão, Marcos Rogério comentou a sua decisão de pedir mais tempo para analisar o voto em separado apresentado por um aliado de Cunha.

“Eu vou analisar, podendo concordar integralmente, em parte ou discordar totalmente, mas, quando há voto em separado ou sugestões, o Código de Ética dá prazo para o relator fazer essa análise”, justificou Marcos Rogério, acrescentando que tem um ponto no voto do deputado Bacelar que deve concordar, mas sem antecipar qual.

Quando deixava o plenário, Marcos Rogério passou por Carlos Marun, que o provocou: “O relator não tem confiança no seu voto”. O relator rebateu: “Eu respeito o voto do seu correligionário”.

Após deixar o plenário, Marun disse que pretende chegar cedo na reunião desta quarta para ser o primeiro suplente a marcar presença e, assim, garantir que, na ausência de um titular, consiga votar no lugar dele. “Amanhã estarei aqui mais uma vez tentando registrar presença, porque estou tão convicto do que estou defendendo que faço questão de votar”, afirmou.

Questionado se via uma manobra na estratégia do relator de adiar a votação, Marun foi irônico: “Sustento há muito tempo que o relatório não é esse primor que muitos defendem. Hoje, isso ficou comprovado com a dúvida que o deputado Marcos Rogerio tem em relação ao seu próprio relatório. A não ser que ele tenha mentido que tenha essa dúvida, coisa que eu não acredito que aconteceu”.

Deputada Tia Eron

A estratégia dos adversários do presidente afastado da Câmarax é usar esse tempo para convencer a deputada Tia Eron (PRB-BA), titular do Conselho de Ética, a votar ou evitar que um suplente favorável a Cunha vote. O voto dela é considerada voto decisivo, já que o placar no colegiado está apertado.

Tia Eron se ausentou durante toda reunião e quem votaria no lugar seria o deputado Carlos Marun, voto declarado em favor de Cunha. Na ausência de titular, quem vota é o suplente do mesmo bloco que primeiro registrar presença. Carlos Marun foi o primeiro a registrar presença nesta terça.

A ausência da deputada foi alvo de críticas durante a reunião de Conselho de Ética e parlamentares contrários a Cunha fizeram apelos para que ela comparecesse.“Isso é uma vergonha. O problema de julgar os pares é que ninguém tem vontade de fazê-lo. O problema é que é necessário. Somos homens públicos”, criticou o deputado Ivan Valente (PSOL-RJ).

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pressionou, em discurso no plenário do colegiado, pela presença de Tia Eron na sessão de votação. "Atenção, tia Eron. Esteja onde estiver nesse planeta ou em outro. O único voto que tenta fazer uma pálida defesa de Eduardo Cunha reconhece que ele mentiu”, disse.

O deputado Nelson Marchezan (PSDB-RS) também ironizou a ausência de Tia Eron na reunião. “A sensação aqui é que a deputada Tia Eron foi abduzida. Infelizmente a base do governo no Conselho de Ética está prestando um desserviço ao presidente Michel Temer ao não seguir com aquilo que é óbvio, que é cassar o mandato do deputado Eduardo Cunha por tudo aquilo que foi exposto. Lamento pelo povo brasileiro”, afirmou.

Discursos contra e a favor

Durante a sessão, deputados contrários e favoráveis à cassação de Cunha se revezaram em discursos sobre o processo por quebra de decoro parlamentar.

O deputado Nelson Marquezan Júnior (PSDB-RS) mencionou o pedido de prisão de Cunha feito pelo procurador-geral e cobrou que o Conselho de Ética desse uma “resposta” à sociedade cassando o peemedebista.

“O pedido de prisão tem uma simbologia muito especial para a sociedade brasileira. Dá uma ideia de oxigenação. Dá uma ideia de que as instituições estão cumprindo seu papel e tentando punir aqueles que historicamente representam o que a sociedade rejeita na política. Tudo o que a sociedade quer ver como símbolo de justiça, que é esses personagens da história da corrupção presos. É papel dessa casa responder ao regimento, ao Conselho de Ética, aos que colocaram cada um de nós aqui”, disse.

Deputados petistas também pediram a cassação. “Não tem como não aprovar esse relatório que pede a cassação. Hoje o procurador-geral pede a prisão. Eu já tenho dito que a Justiça brasileira tem dado muita colher de chá ao presidente Eduardo Cunha”, disse Zé Geraldo (PT-PA).

Já o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos principais aliados de Cunha, argumentou que não foram encontradas contas no exterior que estejam em nome do presidente afastado.

“Em nenhum momento ele [Marcos Rogério] diz que o trust é uma conta. Marcos Rogério tenta desviar o obstáculo da inexistência de prova com uma situação que eu condeno. Ele revoga o princípio da presunção da inocência e cria o princípio da presunção da culpa”, argumentou Carlos Marun, ao defender a rejeição do parecer do relator.

O deputado Laerte Bessa (PR-DF) disse que não ficou comprovado que Cunha mentiu sobre as contas na Suíça e disse que o presidente afastado fez um "favor" ao país ao abrir processo de impeachment de Dilma Rousseff.

“Eduardo Cunha fez um grande favor ao povo brasileiro, que foi encaminhar o impeachment da maior estelionatária que o Brasil já teve. Não está comprovado que ele mentiu [sobre as contas na Suíça].”

Manobra na CCJ

Mesmo antes do resultado no Conselho de Ética, aliados de Cunha já atuam para evitar a perda do mandato no plenário da Câmara. Eles elaboraram uma consulta encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre os procedimentos de votação que visa impedir que o plenário decrete a perda do mandato do peemedebista.

Nesta segunda-feira (6), o deputado Arthur Lira (PP-AL), próximo a Cunha, apresentou parecer que pode salvar o presidente afastado da cassação. Ele defende que, no caso de processos disciplinares, o plenário vote um projeto de resolução e não o parecer do conselho.

A diferença é que, no primeiro caso, o projeto de resolução admite emendas, que podem alterar o seu conteúdo. No segundo caso, não. Lira também opinou que as emendas não poderão ser prejudiciais ao investigado.

Diante disso, na hipótese de chegar ao plenário um parecer desfavorável a Cunha, como ocorrerá caso o relatório de Marcos Rogério seja aprovado, aliados poderão tentar aprovar emendas alterando partes do seu conteúdo, como a punição. A estratégia é aprovar em plenário uma pena mais branda que a cassação do mandato.

Por outro lado, sendo levado ao plenário um relatório mais brando, adversários de Cunha não poderiam propor mudanças que o prejudicassem. O parecer de Lira deverá ser analisado pela CCJ na tarde desta terça.

Fonte: G1

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