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Homem confessa ter assassinado mais de 40 pessoas no RJ. ''Quando eu não fazia, eu ficava nervoso. Aí, saía para a caçada''

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Um homem que foi preso em flagrante após matar Fátima Miranda a facadas em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, confessou à polícia ser um assassino em série. Durante o depoimento, Sailson José das Graças, de 26 anos, disse já ter matado outras 42 pessoas nos últimos nove anos, sendo 38 mulheres, três homens e uma criança. Com frieza, ele contou como planejava os crimes.

“Ficava observando a vítima, estudando. Esperava um mês, às vezes uma semana, dependendo do local. Eu procurava saber onde ela mora, como é a família dela, se ela passava na rua, via, dava uma olhada na casa, ficava estudando ela. De madrugada, numa brecha da casa, numa facilidade, eu aproveitava, entrava”, detalhou o preso na delegacia.

As vítimas preferidas dele eram mulheres brancas e moradoras Baixada Fluminense. O delegado responsável pelas investigações afirmou que acredita na confissão e na participação de Sailson nos assassinatos, pois só uma pessoa que estava nos locais dos crimes poderia relatar tudo com tantos detalhes.

“A vontade dele de matar era por mulheres e ele não matava mulheres negras, só brancas. Ele seguia a vítima, estudava passo a passo até conseguir concretizar o delito”, explicou o delegado Pedro Henrique Medina, titular da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Segundo a polícia, Sailson é um psicopata e agora os agentes estão comparando as informações da confissão com os inquéritos de cada um dos crimes.

O criminosos contou que ficava mais tranquilo ao praticar os crimes. “Quando eu não fazia, eu ficava nervoso, andava pra lá e pra cá dentro de casa. Aí quando eu fazia já ficava mais tranquilo. Fazia uma vítima ali, aí podia ficar uns dois meses sem fazer, uns três meses. Ficava na boa, só pensando naquela que eu matei. Aí, saía para a caçada”, afirmou.

O homem também revelou o que fazia para não ser identificado e afirmou que não tinha medo de ser preso, pois gostava de cometer os crimes.

“Eu não matava com preocupação de ir pra cadeia não. Fazia as coisas bem feito, é por gostar mesmo isso. Preocupava mais com a digital, se o local tem câmera, se o local não tem câmera. Eu não levava documento, não levava nada que desse pista para a polícia”, disse.

G1