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Com juíz e testemunhas com COVID, julgamento do caso Izadoda Mourão é adiado em Pedro II

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O julgamento do caso da advogada Izadoura Mourão, assassinada com perfurações de faca na região do pescoço e do peito, foi adiado devido a alta de casos de Covid-19. De acordo com a decisão do juiz Diego Ricardo de Almeida, da comarca de Pedro II, cidade piauiense onde ocorreu o crime, testemunhas e servidores do Judiciário, incluindo o próprio magistrado, estão infectados pelo novo coronavírus.  

"Considerando a explosão repentina dos casos envolvendo pessoas infectadas com o coronavírus (Covid-19), entre elas funcionários do poder judiciário, oficiais de justiça, testemunhas, partes, etc impactando inclusive todo o funcionamento do Poder Judiciário [...] com o objetivo de tentar conter 

a explosão de novos casos, impondo inúmeras limitações; outra alternativa não restou a este juízo a não ser a redesignação da data do sorteio dos jurados", diz trecho da decisão.  

Diante da situação, o sorteio dos jurados foi adiado para o dia 22 de fevereiro. Já o júri foi remarcado para o dia 16 de março. São réus no processo, João Paulo Santos Mourão e Maria Nerci dos Santos Mourão, respectivamente, irmão e mãe da vítima. O crime ocorreu em fevereiro de 2021 e teria sido motivado em uma disputa por herança.

Fonte: Cidade Verde