PUBLICIDADE
 
     

PEDRO II: Defesa de João Paulo, acusado de matar irmã, pede mudança para prisão domiciliar

Atualmente ele está preso em regime fechado em penitenciária. Expectativa é que até o final de 2021 possa ocorrer o julgamento pelo Tribunal do Júri.

Imagem

A defesa de João Paulo Mourão, acusado de matar a própria irmã, advogada Izadora Mourão, em Pedro II, requereu, no último dia 4 de novembro, a concessão de prisão domiciliar para o seu cliente. Atualmente ele está preso em regime fechado em penitenciária.

Segundo a defesa, a mãe de João Paulo, Maria Neci do Santos Mourão, também acusada de participação na morte da filha, e que encontra-se presa preventivamente (prisão domiciliar), está internada com problemas de saúde e não tem nenhum parente que lhe possa prestar assistência, sendo João Paulo o único que tem condições de cuidar da mãe, uma vez que o outro filho sofre de problemas mentais e também precisa de cuidados. 

O referido pedido encontra-se nos autos do processo-crime (0800617-2021.8.18.0065), tendo o Juiz de Direito que responde pela 2ª Vara de Pedro II-Pi, aberto vistas ao representante do Ministério Público para parecer.  

A expectativa é que até o final de 2021 possa ocorrer o julgamento pelo Tribunal do Júri.

O CRIME

O jornalista e bacharel em direito João Paulo Mourão foi preso no dia 15 de fevereiro de 2021, acusado de matar a própria irmã, a advogada Izadora Santos Mourão, de 41 anos, no último sábado na cidade de Pedro II. A vítima foi assassinada com sete facadas no pescoço e no peito.

Segundo as informações do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), a mãe do acusado teria forjado um álibi para tentar atrapalhar a investigação e impedir que as suspeitas recaíssem sobre João Paulo Santos Mourão, apontado como o suspeito do crime.

A própria família teria acionado uma funcionária para limpar o sangue de Izadora no quarto do suspeito, que teria usado duas facas para cometer o crime, uma delas foi escondida na casa de uma tia.

Segundo o DHPP, foi encontrado traços de sangue no quarto dele, mesmo após terem lavado. As investigações também apontam que a mãe mandou a faxineira dizer que o suspeito estava dormindo no momento do crime.

A história da vendedora de roupas foi inventada e nenhuma outra pessoa entrou na casa no dia do crime, afirma o DHPP. João Paulo foi preso mas não confessou o crime.