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Promotora pede prisão domiciliar da mãe de Izadora Mourão

Nerci Mourão tentou atrapalhar o curso das investigações, criando álibi e coagindo testemunhas do caso

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O pedido foi feito à Justiça em razão da necessidade de se garantir a ordem pública e a devida instrução do processo legal.

O Ministério Público do Estado do Piauí pediu a decretação da prisão domiciliar de Maria Nerci dos Santos Mourão, denunciada à Justiça por homicídio triplamente qualificado contra a própria filha, a advogada Izadora Santos Mourão, morta a facadas dentro de casa no último dia 13 de fevereiro, na cidade de Pedro II, região Norte do Piauí.

O pedido, que havia sido feito pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP –, ao final do inquérito, foi ratificado nessa segunda-feira, 1º de março, pelo Ministério Público em razão da necessidade de se garantir a ordem pública e a devida instrução do processo legal.

Durante as diligências realizadas pela Polícia Civil, os policiais constataram que Maria Nerci dos Santos Mourão tentou de forma reiterada atrapalhar o curso das investigações, criando álibi e coagindo testemunhas do caso. Em razão disso, fez-se necessário o pedido da medida cautelar proposta pelo representante ministerial.

Além disso, Maria Nerci é agora a única responsável pelo filho mais velho, Vencerlau Santos Mourão, que possui esquizofrenia paranoide simples e tinha como seu representante legal João Paulo Mourão, que atualmente encontra-se preso na Cadeia Pública de Altos acusado da morte da irmã, Izadora Mourão.

Entenda o caso

João Paulo e Maria Nerci foram apontados pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP – com os responsáveis pelo assassinato da advogada, que foi morta com sete golpes de faca, a maioria deles desferidos no pescoço da vítima que sequer teve chances de defesa.