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Veja o primeiro depoimento do irmão da advogada Izadora Mourão. VÍDEO

O depoimento foi registrado no domingo (14), dia seguinte ao crime e antes da prisão de João Paulo.

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O GP1 teve acesso a uma parte do vídeo do depoimento do jornalista João Paulo Santos Mourão, suspeito de assassinar a irmã, a advogada Izadora Santos Mourão, no último sábado (13) na cidade de Pedro II. Na oitiva conduzida pelo delegado do DHPP, Danúbio Dias, foi revelado mais um indício que pode sustentar a tese levantada pela Polícia Civil de que o jornalista assassinou a própria irmã naquela fatídica manhã de sábado.

No depoimento registrado no domingo (14), dia seguinte ao crime e antes da prisão de João Paulo, o delegado Danúbio Dias fez vários questionamentos na tentativa de entender a narrativa dos fatos apresentada pelo irmão mais novo da vítima, que afirmou estar dormindo quando o crime ocorreu. No entanto, durante a entrevista, o delegado aponta mais um ponto intrigante no cenário do crime ao declinar que havia encontrado um par de tênis de João Paulo sujo de sangue da vítima.

O depoimento

Na primeira parte do depoimento de João Paulo ele se mostra calmo, sem demonstrar qualquer emoção e responde às perguntas da autoridade policial. O jornalista inicia contando que no dia do crime, sua irmã chegou cedo à casa pedindo para deitar no quarto dele. Embora o jornalista confessasse que era bastante metódico e organizado com suas coisas, ele disse que permitiu que ela permanecesse em seu quarto e foi dormir em outro cômodo, no quarto de sua mãe.

“A minha mãe, na manhã de ontem, por volta das 9h e pouco, antes de 9h30 da manhã, recebeu uma chamada no portão de uma pessoa, perguntou quem era, que se identificasse e dissesse o que queria e com quem queria falar. A pessoa disse que gostaria de resolver um assunto com a Dra. Izadora: ‘é a Maria, ela sabe quem é’. [...] A minha irmã chegou cedo da manhã e eu estava dormindo no meu quarto. Ela sempre tinha isso, quando ela sentia qualquer mal estar, ela sempre recorria para mim [...]Eu me levantei e disse ‘pode deitar, vou dormir no quarto que a mamãe dorme’, foi entre 7h30 ou 8h. No dia anterior eu dormi tarde, por volta da meia-noite. Ela me acordou para me avisar isso e que queria ficar no meu quarto. Aí vim ser acordado depois, por volta das 9h45, já pela dona Alzenir e a minha mãe chorando”, diz trecho do início do depoimento.

Logo após ser acordado e informado sobre a morte de sua irmã, o jornalista João Paulo Mourão afirmou em depoimento que acionou o Samu antes mesmo de ter ido ao encontro de Izadora e só o fez depois que a faxineira, Alzenir, o chamou para ele vê-la morta.

SÃO TRÊS PARTES:







FONTE: GP1