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'Queriam me incriminar', diz diarista que conta detalhes de como encontrou advogada morta. VÍDEO

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"Queria me incriminar". Esse é um dos trechos da entrevista exclusiva para a Rádio Cidade Verde em Pedro II com a diarista que foi colocada na cena do assassinato da advogada Izadora Santos Mourão, 41 anos. O caso ocorreu em Pedro II, na semana passada. A vítima foi morta com sete perfurações de faca dentro do quarto do irmão que foi preso como suspeito. A mãe, até o momento, é apontada como cúmplice, por ter tentado criar um álibi para esconder que o próprio filho teria matado a irmã.

A entrevista exclusiva foi concedida ao radialista Ney Silva, correspondente da Rádio Cidade Verde em Pedro II. Ela contou detalhes da cena do crime, como encontrou a advogada e o desespero ao perceber que Izadora estava morta e "gelada".

"A dona Nerci me chamou, ligou pra mim 9h30 da manhã (eu sei que é esse horário porque é o hora que tomo meu remédio de pressão). Aí ela ligou e perguntou: dá pra tu vir aqui? eu disse: dona Nerci o que está acontecendo? ela disse: não, vem aqui. Dona Nerci, mas o que é que está acontecendo? você está bem? o João Paulo está bem? ela disse: não, tu vem aqui que chegar aqui tu vê. Aí eu fui", conta a diarista.

Morte de Izadora pode ter sido motivada em briga por herança

Ela relatou ainda que, a todo momento, a mãe de Izadora aparentava tranquilidade e deu a versão de que uma mulher cometeu o crime. Contudo, investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) aponta que a mulher indicada pela mãe como autora do crime não existe e foi inventada para criar um álibe para o filho, o jornalista João Paulo, que permanece preso preventivamente. A diarista relata ainda que, quando chegou à residência, João Paulo estava deitado como se estivesse dormindo.

Fonte: Cidade Verde