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Conselheira tutelar revela falta de condições e pede afastamento em Piripiri

Em seu desabafo, ela cita desvalorização salarial e carga horária exaustiva, que a fizeram tomar a decisão, após tentativa de sensibilizar o gestor

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A Conselheira Tutelar Isonete Brito pediu afastamento por tempo indeterminado de suas funções no conselho. Em um comunicado, ele atribui sua decisão à uma série de situações, destacando a desvalorização salário e a carga horária exaustiva.

Os conselhos chegaram a se reunir com o prefeito Luiz Menezes, com o objetivo de sensibilizá-lo sobre a causa, porém não obtiveram resposta satisfatória.

Hoje, o conselheiro tutelar recebe R$1.000,00. Comparado com municípios da região, o valor está bem abaixo. Em Pedro II, chega a ser quase três vezes mais, R$ 2.700,00.

"Venho aqui comunicar para todos que me apoiaram e votaram em mim para o cargo de conselheira tutelar, ao qual fui eleita, que pedi meu afastamento por tempo indeterminado. São várias as causas que me levaram a isso, primeiro é uma carga horária exaustiva, a segunda é a desvalorização salaria. Uma cidade com o porte de Piripiri, um conselheiro receber menos de um salário mínimo, é até inconstitucional. Então quero agradecer a cada um que me confiou seu voto e pedir sua compreensão", relatou Isonete, que recebeu apoio através de comentários e, na oportunidade, também desabafou e revelou mais detalhes.