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Pais protestam contra mudança em escola de Piripiri e vão à Câmara pedir apoio

Parte dos pais que não concordam com medida imposta pelo prefeito levaram cartazes e expressaram seus posicionamentos

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Uma polêmica relacionada à medida anunciada pela prefeitura de Piripiri sobre a mudança da sede em uma escola municipal, o Centro Educativo Antônio Ferreira Neto, localizada no centro da cidade. Com essa mudança, o prédio seria desocupado pelos alunos e ganharia outra finalidade, possivelmente vendido, como já disse o prefeito Luiz Menezes, quando foi procurado pelos pais.

Atualmente 312 alunos estudam na referida escola, do 1º ao 9º ano do ensino fundamental. Segundo nota oficial da prefeitura, o prédio antigo da SETAS receberia uma obra para funcionar a escola. Os pais que são contra relatam que foi repassado a eles que seria gasto R$ 363 mil e esse novo prédio se limitaria a oferecer do 1º ao 5º ano. Foi orientado ainda que os alunos que moram em bairros fossem colocados em escolas da região, para que a escola tenha como prioridade alunos do centro.

Os pais questionam a justificativa dada para a desocupação do prédio atual da escola, que seria o risco de acidentes. Eles relaram não haver registro de acidentes no local e que, na reunião, o prefeito falou que tem a intenção de que o prédio tenha a finalidade comercial e deu o exemplo da Macavi, onde funcionou a antiga sede da prefeitura, que foi leiloada.

Pais e mães conversaram com vereadores e expuseram os cartazes com as frases: "Quem não luta pelo que quer, aceita o que vier! Tire a mão da nossa escola", "Defender a escola para construir nossos sonhos", "Somos metade da humanidade e mãos da outra metade", "Por uma educação que nos ensine a pensar e não que nos ensine a obedecer", "Não à mudança da nossa escola", "LUTO pela educação", entre outras.

Uma nova reunião foi marcada entre pais e prefeito, com intermédio de vereadores. Segundo os pais, o anúncio ocorreu dia 19, quando informaram a medida. Elem reforçam que não ocorreu o pedido de opinião.

Jacira Cardoso, mãe de dois dos alunos, explica o posicionamento e como foi a primeira reunião com o prefeito, revelando a informação sobre a possível venda do prédio: