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Em Piripiri, membro da Assoc. Brasileira de Juristas pela Democracia explica e critica proposta reforma da previdência

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Foi realizado em Piripiri o "II Café com Política", que abordou o principal tema da política nacional, a reforma da previdência. O evento foi organizado pelo diretório municipal do PT, nessa quinta-feira (28).

O Partido dos Trabalhadores e outros de esquerda e do chamado "centrão" declaram apoiar uma reforma da previdência, porém se posicionam contra a atual proposta do governo Bolsonaro, questionando vários pontos.

O convidado para proferir palestra no evento foi o advogado Marcelo Mascarenhas, membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia e procurador do Município de Teresina. Estiveram presentes filiados do PT, como o vereador Totonho e a presidente do diretório, Meirian Castro, simpatizantes, representantes de entidades, como STR e associações e outras representações com posições semelhantes.

Na palestra "Reforma da Previdência: impactos na vida do trabalhador", Marcelo Mascarenhas fez uma retrospectiva histórica das dificuldades e acessão do trabalhador brasileiro, explicou regras já impostas pela reforma trabalhista, esclareceu como funciona a arrecadação e gasto real do dinheiro da previdência, do gasto com militares, que tentam fugir dessa reforma e rebatendo declarações sobre suposto déficit, bem como citou e explanou sobre algumas formas de arrecadação que o governo ignora, como imposto sobre grandes fortunas, empresas com dívidas milionárias com o governo, imposto sobre embarcações de luxo e outras, além do privilégios de algumas classes, que pouco ou não seriam afetadas, com a atual proposta de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.

Marcelo também falou da importância dos trabalhadores buscarem apoio dos sindicatos e associações de classe, que devem se mobilizar para defender seus interesses. O jurista coloca que o governo está dificultando o acesso do trabalhador rural, por exemplo, à aposentadoria, impondo obrigações que, na verdade, são formas de praticamente bloquear, tornando impossíveis, para muitos. "Ao mesmo tempo que faz isso, busca retirar força dos sindicatos, para que esse trabalhador não tenha como reivindicar ou defender direitos", afirma.