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Família contesta versão da polícia e diz que Rodrigo era esquizofrênico e bipolar, mas não representava risco

Advogado falou em nome da família; o caso ocorreu em Piracuruca. Veja a entrevista concedida nesta quarta

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Em nome da família de Rodrigo Magalhães, morto por um policial militar no último dia 29 de outubro, nesta quarta-feira (7), o advogado Leonardo Queiroz concedeu entrevista ao Jornal da Imperial. Parte da entrevista foi transcrita nesta matéria pelo Piripiri Repórter e o áudio completo você poder ouvir também nesta reportagem.

Segundo Leonardo Queiroz, o caso teria ocorrido de maneira completamente diferente da versão da polícia e que testemunhas já foram encaminhadas para serem ouvidas.

"Inúmeras pessoas que estiveram presentes no 'palco' do acontecimento já foram arroladas e informadas para a autoridade policial que está à frente da investigação", disse o advogado, afirmando que não poderia detalhar a versão que recebeu, em razão do sigilo da investigação.

Sobre o histórico de Rodrigo, o advogado conta que o que foi também repassado por familiares e conhecidos é que ele "era uma pessoa tranquila, era portador de uma deficiência mental, que, inclusive, não é da minha competência, mas justificaria o estado de nervosismo em que se encontrava Rodrigo no momento em que ele gravou os áudios que foram amplamente divulgados. Ele é portador de esquizofrenia, bem como transtorno bipolar. Em razão disso, o Rodrigo sequer tinha uma autonomia completa da sua vontade. Ele tomava medicação controlada e não representava qualquer risco para ninguém. Ele discutia com as pessoas e, logo em seguida, fazia as pazes. Ele era uma pessoa querida por todos que o conheciam", disse o advogado.