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Governo Federal gasta R$ 268 milhões em 145 UPAs fechadas; Piripiri na lista

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Falta de planejamento, promessas eleitorais e baixo orçamento dos municípios. Essas são algumas razões para o desperdício de mais de R$ 268 milhões investidos pelo governo federal na construção de 145 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) que, embora algumas estejam prontas, permanecem de portas fechadas em todas as regiões do Brasil.

Criadas para o atendimento emergencial da população, essas unidades de saúde acumulam poeira enquanto sua demanda é escoada para as filas de outros hospitais. São Paulo é o estado com mais UPAs de portas fechadas: 22 postos. É seguido pela Bahia e Pará, com 13 prédios cada um, Paraná, com 11, Ceará, com 10, Rio Grande do Sul e Pernambuco, com 9 cada um.

Goiás (8), Mato Grosso (8), Piauí (5), Espírito Santo (5), Tocantins (5), Minas Gerais (5), Santa Catarina (4), Rio de Janeiro (3), Rio Grande do Norte (3), Rondônia (3), Paraíba (2), Amazonas (2) e Amapá (1) completam o ranking.

Em média, cada unidade custou R$ 1,8 milhão aos cofres públicos. Em Piripiri, em dezembro de 2012, a prefeitura inaugurou a UPA, mas sem estar pronta, sem condições, conforme constatou o TCE. Até hoje, agosto de 2018, não foi concluída e muito menos atendeu pacientes.