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Família rebate versão do motorista que atropelou Curiquinha e pede justiça. 'Ele fez uma crueldade!'

Testemunhas contam versão diferente. Estrago no carro evidencia o forte impacto da colisão

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O estrago no carro evidencia a força do impacto da colisão na vítima, o senhor Antônio Evangelista, mais conhecido como Curiquinha, 81 anos de idade. O atropelamento ocorreu domingo (23), por volta de 5h30min, perto do patamar da Igreja Matriz, quando o idoso seguia para a missa, sua tradição. Após o acidente, o motorista se evadiu no carro, um Vectra. A família pede justiça.



Esta semana o motorista, Wenden Cardoso, se apresentou à Polícia Civil e contou sua versão. Segundo ele, ao passar pelo semáforo, um carro que estava em sua frente desviou do idoso, mas que ele não teve visibilidade para conseguir fazer o mesmo. O motorista segue em liberdade.

A versão do motorista é combatida pela família da vítima e pede justiça. Familiares conversaram com testemunhas e que estas disseram ter sido diferente do que contou o motorista. São três jovens que desciam a Tomaz Rebelo e disseram que motorista estava em alta velocidade e invadiu o sinal. Senhor Curiquinha acabava de sair da calçada, foi colhido pelo carro e jogado por vários metros. Mesmo com vários ossos fraturados, inclusive no crânio, ele estava consciente e disse às jovens seu endereço. Uma bengala que usava chegou a ficar estraçalhada com a violência da batida. Socorrido pelo SAMU, foi levado ao Pronto-Socorro do Hospital, porém não resistiu.

"Meu avô sempre ia cedo para missa justamente para não pegar trânsito. Ele (o motorista) fez uma crueldade! Quando bateu e ele só baixou o vidro, olhou e foi embora. Não prestou socorro, SAMU, como se fosse um animal", desabafa Cinthia Resende, neta do senhor Curiquinha.

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