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Vereador critica aumento de 133% para comissionados e 5,5% oferecido aos professores

Neném Calçados aponta contradição entre atitude e discurso do prefeito Luiz Menezes

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Durante sessão da Câmara Municipal de Vereadores de quinta-feira​ (11), entre os assuntos debatidos, o principal foi o projeto de reajuste salarial para os professores do município, feito anualmente, no início do primeiro semestre, e segue sendo cobrado pela categoria e vereadores ao prefeito. Devido ao impasse entre prefeitura e SINTE, tornou-se um tema polêmico e demorado.

O sindicato defende os 7,64% de reajuste, como anunciado pelo Governo Federal, em janeiro, porém a Prefeitura, através da SEDUC, oferece, 5,5% (para 40 horas), 5,5% (para 25 horas) e 3% (para 20 horas). As críticas sobre a proposta são constantes devido ao número ser o menos dos últimos anos.



Um dos parlamentares que questionou o percentual, considerado baixo, foi Neném Calçados, que lembrou que um dos primeiros projetos prefeitura neste ano foi um aumento salarial, considerado exorbitante, para os servidores comissionados, ou seja, servidores indicados, chegando a 133%, sem responder aos vereadores sobre o impacto financeiro deste reajuste seletivo. O vereador ressaltou ainda que foi contraditório o prefeito, na terça-feira (7) conversar com os vereadores e dizer que não tem como pagar os 7,64% para os professores.

"O prefeito, para dar aumento de mais de 100% para os seus comissionados, não deu explicações a nós vereadores, mesmo quando solicitamos, e agora, para não dar o aumento merecido aos professores, ele faz reunião com a gente e diz que a situação da receita do município não é boa, que não dá. É uma contradição. Estou com os professores", comentou.

Sobre as receitas da Secretaria de Educação para pagamento de pessoal, os vereadores solicitaram há um mês e ainda aguardam, o que faz alguns parlamentares questionarem o discurso as declarações do chefe do executivo e do secretário de educação.