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Comunidades quilombolas de Piripiri são reconhecidas e certificadas pela Fundação Palmares

STR fez festa no Marinheiro e Vaquejador para comemorar a conquista. Suçuarana recebe em breve

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Nesse final de semana, o Sindicato dos (as) Trabalhadores (as) Rurais de Piripiri, realizou eventos de entrega dos certificados de autodefinição de duas das comunidades quilombolas de Piripiri, através de reconhecimento da Fundação Cultural Palmares.



Diretores do sindicato, Eunice Barros, Cristina Camelo, Rita Vieira e Guilherme Dornel, comemoraram junto com os moradores de Vaquejador e Marinheiro, agora oficialmente renascentes quilombolas, com muita alegria e dança. São 83 famílias no Marinheiro e 56 no Vaquejador.

"Com esse reconhecimento a nível nacional, as comunidades passam a ter uma maior atenção dos governos e benefícios federais. Os moradores deixaram de usufruir direitos que a Lei garante, na saúde, educação e cultura, e que passam a buscar esses direitos adquiridos", explica Eunice Barros, presidente do STR.



Atualmente, umas das dificuldades das comunidades citadas é a falta de terras. "Uma das primeiras medidas é recorrer junto ao INTERPI (Instituto de Terras do Piauí) a titulação do território, das terras devolutas e, junto ao INCRA, desapropriar terras para os remanescentes, para a agricultura", comenta.

Ainda segundo Eunice, em breve sairá o certificado da comunidade Suçuarana, onde ela e seu esposo, Antônio Soares "Totonho", são naturais, deverá sair até maio", Lá é outra comunidade que há anos lu.tamos para o reconhecimento pela Fundação Palmares. Será. Marco muito importante para o Piauí, Piripiri e principalmente para os moradores", finaliza.

Representantes da cultura negra do Piauí, como Sônia Terra, Assunção Aguiar, Aurea e Rosalina.

Desde o início da atual diretoria do STR, em 2014, muitas ações foram ampliadas e várias conquistas, sendo uma das principais esta, de reconhecimento das comunidades, que muda a vida de várias pessoas.



Atual diretoria é composta, pela maioria, por mulheres, chegando a ser 80%. "Vejo esse diferencial como algo extremamente positivo. As mulheres vivem um momento de destaque, de conquistas e isso fortaleceu o movimento. Isso é importante reconhecer. Na minha época, já iniciava essa ocupado de espaço", comenta o ex-presidente da entidade, Antônio Soares "Totonho".

VÍDEO DE UMA DAS DANÇAS EM COMEMORAÇÃO: