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'Fomos agredidos e feridos. Eles que são as vítimas?', questiona morador do Corrente

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É o comentário na cidade de Piripiri desde o ocorrido, na noite de segunda-feira (5). O episódio entre o grupo de apoio do candidato a prefeito Luiz Menezes (PMDB) e um grupo de moradores da comunidade Corrente, na zona rural da cidade. Nas imagens acima, John Lennon de Sousa e João Barbosa Nascimento. Um Boletim de Ocorrência foi registrado na delegacia de Polícia Civil e o caso será investigado.



Tudo começou quando alguns moradores da comunidade Corrente souberam da reunião política realizada pelo ex-prefeito. "Ele passou muitos anos no poder e nunca fez nada por nossa comunidade. Na época que ele foi prefeito, a gente não tinha água, estrada e nem posto de saúde. Nossa escola era abandonada. Só vem aqui em época de eleição. Não é bem-vindo aqui. O que fizemos foi um ato pacífico de protesto contra ele, mas reagiram com violência, nos agredindo", afirma Erineu de Sousa, morador da comunidade.

O lavrador Romério Rodrigues Ferreira conta que estava com a esposa e sua filha, de 1 ano e 8 meses, em uma moto. "Um deles veio e chegou segurando meu pescoço. A gente caiu da moto. A minha mulher segurou a criança. Não precisava disso", conta.

A reunião acontecia na frente de um bar, ao lado da estrada. Outro morador, John Lennon de Sousa, revela que ele e outros moradores chegaram a passar falando o número (da legenda) de sua escolha, aposto ao do ex-prefeito, porém não justificaria o ato de violência sofrida. "O que fizemos Passamos por uma vez. Na volta, nos fecharam com com um carro e impediram que a gente passasse. Bateram na nossa cabeça, betaram com madeira no carro que eu tava e rasgaram minha camisa. Fomos agredidos e feridos. Eles que são as vítimas?", relata.

O OUTRO LADO:

Nossa reportagem também conversou com o ex-vereador Francisco das Chagas Mendes Barbosa "Paco-paco", do grupo do candidato do PMDB, Luiz Menezes, que contou sua versão. "Eles passaram umas cinco vezes na estrada. O que houve foi que em uma dessas vezes nossa equipe de apoio foi parar para pedir para eles pararem com aquilo, que tinha o objetivo de prejudicar a reunião. Nós chamamos a Polícia Militar quando a gente foi foi embora pra gente ir com segurança por que poderiam tá esperando a gente na estrada", relata.