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Artistas piripirienses criam monumento e recebem premiação nacional após disputarem com milhares de projetos no país

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"Piripiri/16: por entre as Chamas Olímpicas” é o nome deste monumento instalado na Praça da Bandeira, no centro de Piripiri. A peça foi criada por um grupo de artistas piripirienses que teve seu trabalho reconhecido e premiado nacionalmente. A inauguração ocorreu na noite dessa quarta-feira (31).



O projeto de criação disputou com milhares de propostas no país. A Fundação Nacional de Arte iria premiar 70 projetos, mas apenas 22 atingiram a nota, e o projeto foi um deles, recebendo o reconhecimento olímpico e paraolímpico, além do valor de 30 mil reais, como inventivo para o custeio da obra.

Valdeci Freitas já teve trabalhos reconhecidos nacionalmente, mas desta vez compartilhou o desafio e o prêmio com o grupo a qual faz parte, o Muralistas de Piripiri, que tem ainda a participação de Tennessee Felipe, Derys Araújo, Jorge Di Sousa, Acácio Mendes e Antônio José..



O objetivo da escultura “Piripiri/16: por entre as Chamas Olímpicas” é alcançar a mais sensível intimidade intelectual dos piripirienses, piauienses e brasileiros; incentivando-os a observar, respeitar e apreciar a arte pública, numa ação que fomentará a promoção, a difusão artística, a reflexão e o intercâmbio de ideias no campo das artes visuais. Contribuir para a formação de público, sobretudo, da arte contemporânea. Reacender neles, o espírito Olímpico e o interesse pelos valores artísticos, esportivos e de história da arte mais recente do país.

O artista Plástico Valdeci Freitas explica que o conceito formal e estrutural do projeto campeão, sintetiza geometricamente, a Carnaúba (árvore típica do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte), o universo do Vaqueiro e do Sertãonordestino.

Enquanto conceito estético/visual e artístico, a forma escultórica (pintada em amarelo) simboliza as Chamas Olímpicas, interagindo-se com os diversos esportes praticados; caracterizados pelas figuras pintadas em tons (sóbrios) de amarelos claro e escuro. Com aparência de (5) “línguas de fogo”, a obra nos remete aos continentes representados pelas cinco argolas do logotipo das olimpíadas.