PUBLICIDADE
 
     

Deputado piauiense recebeu doações de empresário preso na 'Lava Jato'

Ministro do STF revelou que nomes citados em planilhas irão ser investigados.

Imagem

Após anunciar que pediria ao Poder Legislativo que encaminhe ofício à CPI da Petrobrás solicitando informações sobre doações feitas à campanha eleitoral do governador Wellington Dias, por empresas envolvidas na Operação Lava Jato, o deputado Marden Menezes, aparece com depósitos em sua prestação de contas efetuados por empresas envolvidas na Operação Lava Jato, que já teve a expedição de mais de 100 mandados de prisão e 93 condenações, conduzidas pelo Juiz Sérgio Moro.


A afirmação relacionada à solicitação do ofício foi feita pelo deputado Robert Rios (PDT), em discurso na tribuna da assembleia legislativa, no dia (24/08/15). Causou surpresa a todos, inclusive na imprensa estadual, o aparecimento de doações no sistema da TSE, nas contas de Menezes, que recebeu da Odebrecht o valor de R$ 19.500,00, da Construtora Andrade Gutierrez S.A. (R$ 49.500,00) e outras empresas, como Klabin S.A (R$ 33.000,00) e Banco BTG Pactual S.A (R$ 30.000,00).

Uma das doações que chamam atenção é da empresa Odebrecht, pelo fato de seu proprietário, Marcelo Odebrecht, estar preso, inclusive atualmente negociando delação premiada.

Nos bastidores políticos são grandes as especulações em torno de quem recebeu essas doações, como é o caso do deputado Marden Menezes, presidente do PSDB do Piauí, que recebeu de 04 empresas investigadas na famosa operação.

Em maio deste ano foram divulgados áudios de conversa entre o senador Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Em um trecho, aparece a pergunta "Quem não conhece o esquema do Aécio?". Aécio Neves é senador e atual presidente nacional do PSDB.