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STR promove encontro de avaliação de 3 anos da Feira de Agricultura Familiar de Piripiri

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O Sindicato dos Trabalhadores e Agricultores Familiares de Piripiri esteve promovendo, na última sexta-feira (11), na Câmara Municipal de Piripiri, o primeiro encontro de avaliação dos três anos da Feira de Agricultura Familiar, criada pela entidade com a ajuda de parceiros.

Representando o STR esteve presente a presidente da entidade, Eunice Barros, a secretária de mulheres, Cristina Camelo, e o secretário de políticas agrícolas e agrárias, Guilherme Dornel. Também estavam presentes e participaram da discussão e organização de ideias o 2º secretário nacional na Obra Kolping, Antônio Soares “Totonho”, o diretor do EMATER, Gerisvaldo Moreira, a secretária Municipal do Meio Ambiente, Meirian Castro, a coordenadora do CRESAN em Piripiri, Charlane Almeida, entre outros convidados.
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O encontro de sexta-feira foi apenas o primeiro de avaliação, onde foram reunidos trabalhadores da agricultura. Posteriormente serão reunidos os artesãos e os feirantes que trabalham com culinária.

Na avaliação foram observados diversos pontos, dentes estes Identificação dos principais produtos comercializados na feira, as outras formas e lugares que os produtores também vendem seus produtos, a origem do capital de giro para eles investirem e se manterem, entre outros.

Conforme avaliação, o capital de giro da maioria vem do Pronaf, Brasil Sem Miséria, bolsa família, projeto PAIS e recurso próprio. No encontro, observou-se também a necessidade de ser criado um regimento da feira para gerar condições de controle.
Segundo Eunice Barros, algo que foi observado é a não existência de renda dada a donos de terras ou pessoas que tenham direito sobre seus produtos.“Ao produzir sem estar ‘devendo’ já gera uma margem de lucro aos agricultores”, explica.

Na oportunidade foram identificados e elencados os parceiros mais próximos da feira, como o sindicato, Prefeitura de Piripiri, hoje responsável pela promoção, EMATER, COOAFRUT, bem como os demais parceiros. Também reconheceu a força SETAS na realização da feira e registrada a necessidade de maior aproximação da SDR, Obra Kolping e SEMAD.
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Totonho disse que a feira não tem interesse de envolvimento de quem representa o agronegócio patronal, aceitando apenas parcerias de representantes da economia solidária. Totonho ressaltou ainda que, hoje, os feirantes precisam ter certeza do espaço oficial para a feira, pois, no passado, quando não existia o apoio da prefeitura, era um outro local, de forma improvisada e pequeno.

“O pensamento da feira é ser politicamente independente. É algo dos trabalhadores rurais. Até agora vai bem, mas pode entrar alguém na gestão que possa querer prejudicar ou manipular a feira”, comenta Totonho.