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Justiça dá liberdade a suspeito de assaltos, causa revolta em policiais e deixa vítimas em pânico

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Assim como muitos municípios do país, Piripiri, Pedro II e cidades vizinhas vivem uma onda de assaltos, arrobamentos e furtos. As Polícias Militar e Civil, mesmo com contingente insuficiente, em ações planejadas, seguem prendendo suspeitos dos crimes, colocando atrás das grades e procurando dar uma resposta à sociedade, que cobra cada vez mais. Porém existe um 'vento' contra a manutenção da prisão destes suspeitos, que é simplesmente a própria Lei, que concede a liberdade a estes indivíduos apontados pelas polícias como autores dos recentes crimes. Alguns deles são são até reconhecidos pelas próprias vítimas.

Nesta sexta-feira (24) um alvará assinado pelo Juiz Dr. Raimundo José chegou no Complexo de Delegacias de Piripiri, dando dando a liberdade a um homem apontado como autor de diversos assaltos em Piripiri e região. Com ele, armas de fogo foram encontradas. Na casa de um indivíduo que seria o comparsa, mais uma arma e munições. A operação e prisão ocorreu dia 16 de julho. Segundo lembra um dos policiais militares, em dezembro de 2014 ele foi havia sido preso com arma de fogo, passando cinco dias detido.

Se colocando no lugar da vítima, a sensação é de pânico, medo e da falta de proteção própria, bem como de sua família. Um morador do bairro Paciência disse ter reconhecido o suspeito como sendo um dos autores de um assalto que sofreu em sua casa, tendo a sua família feita refém. Ele revelou ao site Piripiri Repórter que pensa em "fugir" e morar em outra cidade. Já observando do ponto de vista dos policiais militares e civis, principalmente os que prenderam o suspeito, o sentimento é de revolta, impunidade e de estarem de mãos atadas e limitados a 'enxugar gelo', a colocar suas vidas em risco e, com dificuldade, conseguir prender, mas se deparar com uma notícia dessas alguns dias após aquela operação realizada. Conversando com alguns policiais, alguns questionam a interpretação/decisão do judiciário e expressam o desestímulo para a realização do serviço policial.